PALAVRAS (RE)USADAS

LIBERDADE

" Você é quase como um pássaro numa gaiola. É certo que a gaiola o protege, mas roubou-lhe o céu inteiro. Protege-o, mas destruiu a sua alegria e a sua dança no céu, no sol, para muito longe... Perante o céu inteiro, esta defesa de uma gaiola pequena - mesmo que seja de oiro - corta-lhe as asas, mata-o. O pássaro que voa pelo céu, em liberdade, não é igual ao que está preso numa gaiola dourada, apenas um modelo.
No momento em que a nossa liberdade morre, também nós morremos. No momento em que perdemos as asas, somos apenas mais um. "

OSHO

PALAVRAS (RE)USADAS

A ILHA

Tudo claro e simples:
o farol,
algumas casas,
o mar em volta.
Presença inteira nos dias
tranquilos.

ABANDONO III

PALAVRAS (RE)USADAS

ABANDONO II

... e o sol a pôr-se no país do Verão...

" se tu viesses ver-me hoje à tardinha

a essa hora dos mágicos cansaços

quando a noite de manso se adivinha
e me prendesses toda nos teus braços."

Florbela Espanca

(... ela sabia!...)

OLHANDO A VIDA QUE PASSA...

ABANDONO

PALAVRAS (RE)USADAS

DE PASSAGEM... No Grande Lago do Sul

ROUXINOL

Espero-te na manhã
entre os braços húmidos
das oliveiras aquáticas
( ave breve
nos olhos da estrada
que passa).

Sinto que o sol é demais.

Mas sei
que entre o céu
e a tua mão
há o lugar nocturno
do meu canto.

DE PASSAGEM... no Alentejo Central

Esta é uma imagem sem comentários mas com várias opções de legenda:

1- Alinhas? Não!
2- Faltou-te um bocadinho assim...
3- O da régua não apareceu...

PALAVRAS (RE)USADAS

De passagem pelas páginas de revistas e jornais já com os dias contados, os meus olhos encontraram palavras e expressões que me agradaram. Resolvi, naquele mesmo instante, que também delas faria reciclagem.
Então, cirurgicamente as retirei das linhas em que morriam e, dando-lhes outra oportunidade, ressuscitei-as em novos textos.
Assim nasceu este quase jogo em que me reinvento...

PARA QUEM VIER...

Este blog abriu com a imagem ideal - uma Rosa-dos-Ventos no fim do mundo.
Porque o fim é sempre o princípio e todas as rotas são possíveis.
Assim sendo, não explico o porquê nem o objectivo. Quem por aqui passar escolherá o caminho e levará consigo o que quiser.
Uns voltarão.
Outros não.
Naturalmente.
Afinal, estamos sempre de passagem...

Primeira passagem